CRIME BRUTAL
15/07/2022 - 14:35
A Polícia Civil do Paraná indiciou nesta quinta-feira, 14, o agente penitenciário e apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) Jorge Guaranho pelo assassinato a tiros do guarda municipal Marcelo Aloízio de Arruda, tesoureiro do PT, no último domingo, 10, em Foz do Iguaçu. A delegada Camila Cecconello informou que foi imputado ao bolsonarista crime de homicídio duplamente qualificado – por motivo torpe e causar perigo comum.
A delegada indicou que, no momento em que Guaranho foi até o local pela primeira vez, ficou muito claro a ‘provocação e a discussão com opiniões políticas’. No entanto, a Polícia Civil disse que não há provas suficientes de que, quando o agente penitenciário retorna ao local do crime, ele queria cometer um ‘um crime de ódio contra pessoas de outros partidos’.
Segundo o depoimento da mulher do agente penitenciário, Guaranho se sentiu ‘humilhado’ em razão de Arruda ter jogado um punhado de terra contra ele em meio à discussão inicial que tiveram, diz a Polícia. A delegada Camila Cecconello diz que é ‘difícil falar que há um crime de ódio’. Segundo depoimento, ele se sentiu ofendido com o acirramento da discussão, relatou a presidente do inquérito em coletiva sobre a conclusão do inquérito.