Pré-candidata reforça importância de cuidar da saúde de quem está na linha de frente

A advogada Sirlei Theis que é pré-candidata a deputada federal pelo partido Republicanos, tem reforçado em reuniões, palestras e entrevistas que a sociedade precisa de suporte e apoio no atendimento à saúde mental e que ela pretende atuar fortemente em políticas públicas voltadas à saúde, educação e segurança.

Sirlei é especialista em Gestão Pública e já foi sub-secretária de Segurança Pública em dois governos. Nas últimas eleições foi candidata a vice-governadora e agora volta à cena política como pré-candidata a Deputada Federal.

Ela conta que uma pesquisa apontou que quase 50% dos profissionais de Segurança Pública trabalhavam na última fase do estresse, já no limite de suas condições físicas e mentais.

“Quando fui secretária-adjunta de segurança, entre os anos de 2011 à 2015, foi o período em que a instituição mais cresceu, em termos de viaturas, infraestrutura e qualidade de vida dos profissionais da Segurança, no estado de Mato Grosso. Isso porque, eu foquei em ofertar treinamentos para tratar a saúde mental dos servidores, o que gerou impacto positivo na vida profissional e pessoal”, ressalta Sirlei.

A servidora pública de carreira explica que a realidade dos profissionais de segurança se estende a outras categorias. “Este projeto precisa ser contínuo, e ainda ser estendido a outros profissionais, como os da Saúde, Assistência Social e Educação, por exemplo. A gente vê constantemente professores em crise, tendo surtos durante o trabalho, ou fora. Médicos, enfermeiros em crise, e estas pessoas precisam de cuidados, antes de cuidarem de alguém”, explica.

Sirlei reforça que a população também precisa de atendimento de qualidade quando se diz respeito à Saúde Mental. Dentro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) há o apelo para melhoria nas condições de saúde, além de saneamento básico, erradicação da pobreza entre outros.

“A gente vê o quanto a sociedade está doente e precisando de ajuda, filhos matando pais, pais matando filhos, em surtos e crises. Pessoas que se recebessem um tratamento adequado, talvez teria sido controlado e evitado tragédias. O Estado e a União precisam investir nos Caps [Centro de Atenção Psicossocial], nas UPA’s [Unidade de Pronto Atendimento] e em qualificação dos profissionais da Saúde, para que as unidades estejam devidamente equipadas e preparadas para acolher e atender o cidadão com qualidade e estrutura adequadas”, disse.

Superação - Transformar problemas em solução e ver sempre o lado positivo da vida, são características marcantes em Sirlei Theis. E foi assim que ela criou um movimento que tem ajudado mulheres e homens em todo o Brasil, após ter sido vítima de um relacionamento abusivo, onde sofreu uma tentativa de feminicídio e conseguir superar os traumas.

“Eu transformei minhas dores em força para ajudar quem também sofre relacionamentos abusivos. Foi assim que criei o movimento nacional, que tem como objetivo a reconstrução familiar, através de um despertar de consciência promovido pelo projeto Supere-se, quando a coragem vence o medo. Desde 2016 eu venho abordando este tema e ajudando pessoas neste sentido”, conta.

Segundo Sirlei a palestra “Supere-se” tem sido levada a diversos lugares do Estado e até fora de Mato Grosso, em escolas, instituições, comunidades e a ideia é ampliar o alcance deste projeto.

Sirlei tem 52 anos, é casada com o jornalista Luiz Fenando Fernandes, mãe da Luna e tem um grande projeto de trabalho social e de amparo a pessoas, cuidando da saúde e suporte para milhares de mulheres e homens.

“Eu não entrei na política por indicação familiar, ao contrário, eu vim porque tenho serviço prestado para a sociedade, e eu quero dar continuidade ao trabalho que venho fazendo, mas pra isso preciso de poder político para por exemplo, propor melhorias no setor de saúde mental, porque as pessoas precisam de ajuda e eu quero ter condições de ajudar mais pessoas. Quero continuar cuidando de mais pessoas, levando mais educação, saúde e segurança, sem deixar ninguém para trás”, disse.