ÁGUA E ÓLEO
25/07/2022 - 18:07
O senador Carlos Fávaro (PSD) garantiu, nesta segunda-feira (25), que não será candidato ao Governo do Estado nas eleições deste ano. Segundo ele, a prioridade é seguir o trabalho no Congresso Nacional e, no pleito deste ano, trabalhar pelas eleições de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à presidência da República e do deputado federal Neri Geller (PP) ao Senado Federal.
As declarações foram dadas em entrevista a Rádio Capital FM. 'Estou feliz no senado federal, podendo aprender as relações em Brasília', declarou Fávaro, destacando que teve duas PECs (Propostas de Emenda a Constituição) aprovadas em pouco mais de dois anos de mandato.
Ao descartar o projeto ao Governo do Estado, o senador afirmou ainda que segue no grupo político do governador Mauro Mendes (União Brasil). Ele colocou ainda é favorável a proposta de palanque aberto ao Senado, como chegou a ser proposto pelo União Brasil e alguns partidos aliados.
Inclusive, admitiu que o governador pode estar num palanque com o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, já que a primeira-dama da Capital, Márcia Pinheiro (PV), foi definida como primeira-suplente de Geller. 'O prefeito Emanuel ajudou a fazer esse palanque alternativo. A Márcia Pinheiro será importante e se tornará senadora da República se Neri ganhar', frisou.
Fávaro disse ainda que será exigido o respeito mútuo entre ambos, apesar das divergências históricas. 'Não faz sentido essa briga pessoal se transformar em decisões tão importantes como governar o Estado de Mato Grosso', alertou, ao admitir que as conversas estão acontecendo.
'Diálogo está acontecendo e vamos torcer para dar frutos', finalizou.
PRESIDÊNCIA
Da mesma forma em que admite palanque aberto para Senado no grupo de Mauro Mendes, o senador vai cobrar palanque aberto para presidência neste grupo. Segundo ele, historicamente os candidatos ao Palácio Paiaguás têm mais de um presidenciável no arco de alianças.
Ele citou que em 2014, quando concorreu ao cargo de vice-governador, o então candidato Pedro Taques, na época no PDT, tinha mais de um presidenciável no palanque. Da mesma forma, Mauro Mendes em 2018 aglutinou partidos que tinham candidatos a presidência.
Por isso, ele acredita que poderá defender o presidenciável petista no grupo do chefe do Palácio Paiaguás. 'Onde eu vou estar, onde vai estar Neri, vai estar o presidente Lula. Eu tenho convicção do que estamos fazendo, vai ser bom pra brasileiro, para os mato-grossenses. E eu não tenho 'meio apoio', assegurou.