Emanuel avisa que 1ª dama não será suplente de Neri em 'palanque aberto'

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), avisou que a primeira-dama Márcia Pinheiro (PV) não será candidata a primeira-suplente na chapa de Neri Geller (PP) caso ocorra um 'palanque aberto'. Segundo ele, é 'inegociável' a posição de que o grupo tenha um candidato para fazer oposição a gestão do governador Mauro Mendes (União).

'A Márcia não será suplente (caso seja palanque aberto). Jamais vou deixar passar para a sociedade que estaria negociando todo nosso posicionamento político, negociando todo questionamento que faço com relação ao Governo em defesa da sociedade por uma primeira-suplência', disse Emanuel nesta segunda-feira.

De acordo com o prefeito, é preciso levar para a sociedade as diferenças político-ideológicas com o governador Mauro Mendes, que será candidato a reeleição. 'E a luta e perseguição contra servidores públicos? E a campanha de desmonte do serviço público? E o não respeito aos direitos conquistados pelo servidores, como a RGA? E o desrespeito aos servidores aposentados e pensionistas? E o BRT em detrimento do VLT? E o governo que mais taxou na história de mato grosso? E a defesa do Rio Cuiabá no combate as hidrelétricas?', listou Emanuel.

'Tudo isso são pautas conceituais que precisam ser debatidas com a sociedade, mostrando onde está nossa divergência com governador do Estado. Jogar tudo isso fora para o interesse menor, pessoal, não. Não estamos atrás disso, estamos atrás de um projeto alternativo que dê expectativa de esperança a sociedade mato-grossense', complementou o prefeito.

Emanuel afirmou que deixará claro sua posição para Geller e para os partidos que formam a Federação Brasil da Esperança, formada por PT, PV e PC do B. 'Precisa ter convicção, certeza, não podemos ficar nesse mar de dúvidas de que estão fazendo um jogo, uma articulação para o governador, para preparar o WO, e fazer uma candidatura 'camarão', sem a cabeça, fazendo crer que a candidatura ao Senado como a única pauta importante para as eleições deste ano. Não é e nem a primeira-dama vai se prestar a isso', pontuou.