Em MT, 12 médicos, 15 PMs, 9 professores e 5 religiosos tentam vaga na Câmara Federal

Nas eleições em outubro, em Mato Grosso 156 candidatos concorrem as oito vagas para deputado federal, o que significa uma média de 19 nomes por vaga na Câmara Federal. Segundo as declarações dos próprios candidatos, a profissão com maior número de concorrentes é a de médico, com 12 nomes na disputa.

Levantamento realizado pelo J1Agora mostra que participarão das eleições 12 médicos, 15 policiais militares, nove professores e cinco líderes religiosos, sendo um de religião de matriz africana, Vidal D'Xango (Agir). 

Na representação da diversidade étnica, o pleito ainda tem um candidato indígena, Lúcio Xavante (PDT) e um quilombola, Raquel do Quilombo (SD).

Dois oito deputados federais em mandato - Carlos Bezerra (MDB), Dr. Leonardo (Republicanos), Emanuelzinho (MDB), José Medeiros (PL), Juarez Costa (MDB), Nelson Barbudo (PL) e Rosa Neide (PT) vão à reeleição. Apenas Neri Geller (PP) não tenta se manter no cargo, pois concorre à uma vaga de senador.

Na comparação entre os partidos, dos 14 que lançaram candiaturas, 13 inscreveram nove nomes cada. A menor chapa é a do PV, com apenas um concorrente, seguida pelo Cidadania, com apenas dois postulantes. 

Essa eleição traz de volta nomes conhecidos na política mato-grossense como os ex-aliados e hoje adversários Abílio Junior (PL) e Felipe Wellaton (Republicanos), que em 2020 estiveram juntos na disputa pela Prefeitura de Cuaiabá. Tambéme está de volta Fábio garcia (União), que em 2014 foi eleito deputado federal e em 2018 suplente de senador.

Outro que tenta voltar ao poder é Victório Galli (PTB), que está em sua sexta eleição. Ele foi eleito deputado federal em 2014 e em 2018 tentou ser suplente na chapa da Coronel Fernanda (PL), mas não obteve êxito.

Essas eleições também marcam uma nova tentativa retorno da ex-senadora Serys Slhessarenko, que em 2018 ficou como suplente de deputado federal, mas não chegou a assumir o cargo. Ela foi a primeira mulher eleita senadora por Mato Grosso e também a primeira mulher da história a ocupar a vice-presidência do Senado.