Segunda-feira, 14 de outubro de 2024
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QUESTÃO SOCIAL

'Não tem fila do ossinho em Mato Groso, tem em Cuiabá', critica Mendes

 

O governador Mauro Mendes (União) não deixa de alfinetar seu adversário político, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), nem mesmo durante sua campanha de reeleição. Ao ser questionado sobre a 'fila do ossinho', ele afirmou que o problema ocorre em Cuiabá e não em Mato Grosso, apesar da cidade ser a Capital do Estado.

Mendes foi entrevistado pela rádio Vila Real na manhã desta terça-feira (23) e falou na maior parte do tempo sobre suas propostas para um possível segundo mandato e como a atual gestão melhorou o Estado. A única exceção foram as críticas a Pinheiro e sua 'fila do ossinho'.

A chamada 'fila do ossinho' acontece no CPA, onde um açougue distribuí ossos para famílias carentes. A ação social, que ocorre há mais de 10 anos, teve um aumento considerável durante a pandemia da covid-19, com pessoas dormindo na rua para conseguir um pouco da proteína.

Na briga entre Mendes e Pinheiro, o governador alega que a questão deve ser resolvida por Cuiabá, já o prefeito argumenta que o Estado é omisso e deveria fazer mais para que situações como essa não ocorram. Enquanto os adversários políticos 'empurram' o problema um para o outro, a 'fila dos ossinhos' continua a crescer.

'A fila do ossinho não foi em Mato Grosso. Foi na cidade de Cuiabá. A notícia foi a cidade de Cuiabá. Tem que perguntar para o prefeito de Cuiabá. O Governo do Estado está fazendo a sua parte', alfinetou Mauro durante a entrevista desta terça-feira.

Ele também explicou que realiza programas de assistência social, mas quem executa lá na ponta são as prefeituras. E que não tem problemas com os outros 140 prefeitos para a execução dessas políticas. 'Assistência social em Cuiabá não está funcionando. Assistência social é dever do município, Estado e União, mas o executor é o município. Se ele falha, nada acontece', enfatizou.

O governador ainda alegou que tem feito transferência de renda através do programa Ser Família e que comprou mais de 1,3 milhão de cestas básicas para famílias em situação de vulnerabilidade.

'Durante a pandemia mantivemos nosso restaurante popular aberto e a Prefeitura fechou o dela. Cuiabá é responsável por isso. Governo não está só apontando o dedo para Cuiabá, mas está fazendo. Nos outros municípios fazemos parceria, em Cuiabá não temos conseguido fazer isso', avaliou.

 
 

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