GRUPO FAROL
02/09/2022 - 20:55
Há dois anos em recuperação judicial, o Grupo Farol, que tem empresas de construção e hotéis, deu o 'calote' no administrador judicial, ou seja, a pessoa contratada para ajudar a resolver os problemas financeiros e manter as portas abertas. Eles chegaram a trocar de profissional, mas o administrador judicial antigo agora cobra na Justiça o pagamento de R$ 50 mil.
Em setembro de 2020, no auge da pandemia da covid-19, o Grupo Farol entrou com pedido de recuperação judicial, alegando atrasos nos pagamentos de órgãos públicos e também os problemas causados pelo novo coronavírus.
A primeira empresa do grupo foi criada em 1986 e ao longo dos anos eles foram expandindo os negócios no ramo dfa construção e depois se voltaram também para o setor hoteleiro, sendo donos da Pousada Casa de Quineira, em Chapada dos Guimarães (67 km ao norte de Cuiabá).
Segundo o antigo administrados judicial, estão em atraso 'seis parcelas de sua remuneração, referentes ao período compreendido entre 23/09/2021 a 23/02/2022', no total de R$ 50.096,18.
Além de trocar de administrador judicial, o Grupo Farol também decidiu mudar de estratégia e apresentou um novo plano de recuperação judicial, que foi recebido pela 1ª Vara Cível de Cuiabá.
O novo plano traz como ação a ser realizada a venda de ativos para pagamento de dívidas fiscais, assim como ajusta o fluxo de caixa às novas condições de pagamento do débito tributário. Esse documento deverá ser divulgado por edital, com prazo de 30 dias corridos para que os credores se manifestem em caso de objeção.