Em novo 'racha' no PT, Lúdio acusa Barranco de não cumprir cotas na propaganda eleitoral

Mais uma vez, o racha no Partido dos Trabalhadores (PT) em Mato Grosso foi parar na Justiça. Desta vez, o deputado estadual Lúdio Cabral acusa o colega da Assembleia Legislativa de privilegiar homens e o próprio Barranco nas propagandas eleitorais da Federação Brasil da Esperança - composta pelo PT, PCdoB e PV.

Segundo Lúdio, o PT possui nove candidatos a deputado estadual, sendo quatro mulheres e cinco homens. Dessa forma, o tempo de inserções do gênero feminino deveria ser de 44,4% do total, mas foi de apenas 29,8%.

Ele ainda afirma que 'o candidato Valdir Barranco excedei, ozinho, em aproximadamente 53,45 inserções (spots), as quais deveriam ter sido distribuídas, principalmente, aos candidatos Zé Airton (raça negra) – com apenas 6 inserções veiculadas em todo o período estudado – e Prof. Fanize Albues (mulher, raça negra), ambos representantes de minorias que restaram prejudicadas'.

Apesar das acusações de Lúdio, o pedido para redistribuição do tempo de rádio e televisão para os candidatos do PT foi negado, tendo em vista que o partido faz parte de uma federação e o tempo de inserções para mulheres e homens deve ser baseado no número de candidatos da federação.

O juiz auxiliar de propaganda eleitoral Sebastião Almeida ainda determinou que a Federação deverá enviar documentos comprovando a divisão do tempo de rádio e TV para homens e mulheres que fazem parte da chapa em até dois dias, para que possa ser verificada a tese de Cabral.