RELAÇÃO COMERCIAL
10/10/2022 - 10:00
Espera-se que a China diminua significativamente as importações de milho dos EUA durante o ano de comercialização de 2022-23, voltando-se para o Brasil como seu principal fornecedor, de acordo com um relatório da Rede Global de Informações Agrícolas do Serviço Agrícola Estrangeiro do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).
O relatório observou que o Brasil supostamente poderá exportar milho para a China antes do final do ano, antes do cronograma planejado anteriormente de meados de 2023, já que o governo chinês concordou em renunciar temporariamente a uma cláusula-chave no protocolo fitossanitário re- assinado em maio de 2022.
A China atualmente detém contratos para 3,4 milhões de toneladas de milho dos EUA para entrega em 2022-23, 70% a menos que no mesmo período do ano passado. O relatório disse que a mudança da China em direção ao Brasil para a maior parte de seu milho se deve aos atuais preços do milho nos EUA e à assinatura do protocolo fitossanitário. Os projetos do USDA totalizam as importações de milho da China em 2022-23 em 18 milhões de toneladas, abaixo dos 23 milhões do ano anterior.
A agência prevê a produção de milho da China em 2022-23 em 270 milhões de toneladas, uma queda de 2,5 milhões em relação ao ano anterior devido à menor área de plantio e rendimento. “ As perdas de produção causadas por chuvas excessivas ao longo de junho e julho no nordeste da China não podem ser totalmente compensadas por projetos de melhores rendimentos na planície do norte da China”, disse o USDA. As informações foram divulgadas pelo World Graim.