Domingo, 16 de fevereiro de 2025
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DEMORA

Pai entra na Justiça para receber colchão para o berço da filha em Cuiabá

Um pai de Cuiabá precisou entrar na Justiça para receber produtos que pagou para receber em regime de urgência: o colchão do berço da filha e uma cama box para que a sogra ajudasse nos cuidados da recém-nascida. Apesar de ter comprado os itens para que a entrega fosse realizada em até 11 dias, mais de 30 dias depois os produtos ainda não chegaram na casa do consumidor.

Segundo o pai da bebê, ele comprou os dois produtos na loja da Ortobom na Avenida Carmindo de Campos, em Cuiabá, no dia 23 de agosto e só fechou a compra após a entrega ter sido prometido para até 3 de outubro. Porém, no começo de outubro os produtos ainda não haviam sido entregues, mesmo com as diversas tentativas do consumidor em entrar em contato com a empresa.

O juiz Yalo Sabo Mendes, da 7ª Vara Cível de Cuiabá deferiu o pedido de tutela provisória e concedeu cinco dias para que os produtos sejam entregues na casa do cliente.

Pois, 'é evidente tamanho prejuízo que a demora na entrega dos produtos está acarretando e, a propósito, sem motivo aparente, porquanto impossibilita melhor conforto ao requerente e seu familiar por motivo que não deram causa, tendo que suportar tamanho desconforto em razão da inexecução de obrigação das requeridas, haja vista o demasiado atraso, e por bens que, inclusive, já pagou'.

E, com o nascimento da bebê em 26 de setembro, ele que contava com a entrega do conjunto de colchões, travesseiros e pelas protetores passou por transtornos desnecessários e ainda segue sem prazo de entrega, já que tanto a loja quanto a Ortobom não apresentam justificativas para o atraso e nem quando os produtos serão disponibilizados.

Caso a empresa não entregue os colchões - e até os 'brindes' prometidos - no prazo estipulado, a multa é de R$ 3 mil por dia.

 
 
 
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