Domingo, 23 de março de 2025
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FILIAÇÃO PARTIDÁRIA

Demissão de conselheiros tutelares de Cuiabá causa revolta; vereadores propõem seletivo para cargos

A demissão de 14 conselheiros tutelares de Cuiabá na última semana após decisão judicial causou revolta entre os vereadores de Cuiabá. O motivo: ligação política dos conselheiros, o que é vedado pelo edital. Para acabar com o impasse, alguns vereadores sugeriram que a escolha dos profissionais ocorra por meio de processo seletivo e não por eleição, como acontece atualmente.

Os 30 conselheiros tutelares da Capital são escolhidos através de dois processos: primeiro é realizada uma prova para atestar conhecimentos mínimos para o cargo e depois os habilitados são votados pela população da região. Um dos critérios para se habilitar à vaga é não ter filiação partidária, o que foi determinante para a exoneração dos 14 conselheiros.

'É um cargo político, eleito dentro da comunidade por ajudas à comunidade. Se a Justiça não quer mais que aconteça isso, vamos mudar a lei, fazer seletivo. Aí acaba com o dilema do cargo ser político', defendeu o vereador Adevair Cabral.

Outro que defendeu a apresentação de um projeto de lei para que os conselheiros sejam escolhidos apenas por processo seletivo foi Eduardo Magalhães (Republicanos), já que não é possível proibir as pessoas de terem posições políticas.

'No edital diz que não pode ter filiação partidária. Se houve afastamento pelo edital, não há o que fazer. Agora dizer que houve afastamento por política, no horário de folga não podemos intervir no que a pessoa faz', argumentou Magalhães.

 
 
 
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