Terça-feira, 3 de dezembro de 2024
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Após implosão de submarino, OceanGate oferece viagens para ver Titanic

Passagens custam cerca de R$ 1 milhão

A empresa responsável pelo submarino que desapareceu e implodiu durante visita aos destroços do Titanic, na última semana, ainda oferece ingressos para duas expedições em 2024. No site da OceanGate, é possível ver disponibilidade para uma viagem entre 12 e 20 de junho do próximo ano, e uma outra entre 21 e 29 de junho.

O submarino Titan, que conta com espaço para cinco pessoas e um piloto, possui acomodações privadas e refeições a bordo. As passagens são orçadas em U$ 250 mil, o equivalente a R$ 1 milhão. Além do transporte, os compradores têm acesso a treinamentos necessários para a viagem e aos equipamentos de expedição.

O trajeto começa em Newfoundland, no Canadá, e segue por 600 km pelo Oceano Atlântico. No total, o transporte leva, aproximadamente, oito horas para chegar até os destroços do navio, a 3.800 metros da superfície.

A persistência dos anúncios chama a atenção depois do desaparecimento de um submersível da empresa no dia 18 de junho. Mais tarde, no dia 22, a Guarda Costeira dos Estados Unidos encontrou os destroços do transporte e confirmou a morte dos cinco tripulantes durante implosão do submarino.

Ações contra a OceanGate

Com o caso, inúmeras ações judiciais que correm em torno do submarino vieram à tona. Em uma delas, a empresa de viagens inglesa Henry Cookson Adventures Ltd. acusou a OceanGate de não ter um “navio em condições de navegar” para levar até nove passageiros ao Titanic em uma viagem programada para 2018. O diagnóstico foi feito quando a empresa do submarino ofereceu um acordo de parceria em 2016.

Junto às polêmicas, o portal norte-americano TMZ revelou um documento da empresa que tira a responsabilidade da OceanGate de possíveis danos que o passageiro possa sofrer no percurso.

O contrato diz: “Eu, (nome do passageiro), reconheço que me inscrevi voluntariamente para participar de uma operação submersível organizada pela OceanGate Expeditions”.

A rede BBC News revelou, mais tarde, que a organização também demitiu uma especialista que havia alertado para falhas de segurança do submarino, em 2018. David Lochridge foi dispensado após questionar possíveis falhas no caso de fibra de carbono do Titan.
 
 
 
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