Na tentativa de revogar a
suspensão junto à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), advogados de Marcus Vinícius Borges, conhecido como "Advogado ostentação" entraram com uma liminar. No entanto, o juiz do Tribunal Regional Federal da Primeira Região negou o pedido.
Segundo o magistrado, "a decisão se baseia em uma extensa lista de postagens, condutas e entrevistas do advogado e as relaciona com as normas de ética e disciplina da Ordem, ligadas à publicidade profissional, autopromoção e captação de clientela". As provas usadas foram publicações do próprio advogado.
Ao
J1, o advogado Marcus Vinícius disse que os pontos questionados pela defesa não foram devidamente analisados.
Segundo o advogado: "a decisão do Tribunal de Ética e Disciplina (TED) está sendo respeitada, estou adaptando minha rede social de maneira que não seja vinculada à advocacia. Minha opinião quanto à inconstitucionalidade ainda permanece, porém até reverter a decisão será respeitada a suspensão".
O advogado também reforçou que os profissionais do escritório continuam cuidando dos processos.
“Aos meus olhos, esse ocorrido é um retrocesso para a advocacia e abre precedentes perigosos. Mas ao mesmo tempo vejo uma mobilização muito grande de toda advocacia do país. O apoio que recebo é praticamente unânime, talvez isso seja um pontapé inicial que questione como a política dentro da OAB/MT vem gerindo."
Marcus ainda relata que quando foi vítima de uma
tentativa de homicídio no exercício da profissão não teria recebido qualquer amparo do órgão.