Mais uma vez a audiência da tenente do Corpo de Bombeiros Izadora Ledur foi remarcada, dessa vez para 11 de setembro, de forma presencial. Ela é acusada de torturar o aluno Maurício Júnior dos Santos durante treinamento realizado na Lagoa Trevisan em 2016.
Segundo o ex-aluno, ele passou por humilhações no treinamento por não conseguir realizar bem as atividades na lagoa e era obrigado a fazer mais exercícios que os outros. Além disso, passou por sessões de afogamentos e foi xingado várias vezes, mesmo após desmaiar.
Esse é o segundo processo ao qual a militar responde por tortura e maus tratos. O primeiro, que investigou a morte do aluno do Corpo de Bombeiros Rodrigo Claro, ela acabou se livrando porque a ação prescreveu por excesso no prazo de tramitação. A extinção ocorreu em março deste ano.
Na ação que investiga o caso de Maurício, Ledur era a responsável pelo treinamento dos novos alunos no curso de formação, que tinha aulas de salvamento aquático, mesmo treino em que Rodrigo Claro morreu. O aluno acusa Ledur de tortura física e psicológica, além de proferir palavras ofensivas durante a sessão de agressões a que foi submetido.