Um cliente de Mato Grosso entrou com uma ação na Justiça para pedir uma indenização de R$ 10 mil e ainda a devolução do dinheiro gasto na compra de um pacote de viagens para Fortaleza que deveria ser realizada em outubro deste ano. A empresa é investiga por possível pirâmide financeira, já que vendeu mais passagens e pacotes do que podia cumprir.
Segundo o consumidor, ele comprou o pacote - que incluía passagens e hotel - em abril deste ano, com viagem marcada para 7 de outubro, pelo qual pagou R$ 3 mil. No entanto, depois de fazer todos os preparativos foi surpreendido pelo cancelamento das viagens em agosto.
Ao tentar remarcar a passagem ou ter seu dinheiro de volta recebeu a negativa da empresa, o que causou "além de transtornos financeiros, um abalo emocional e a expectativa criada para a referida viagem", contou o homem à Justiça.
Ele pede que a empresa seja obrigada a comprar passagens para a data da viagem e não aceita o voucher, já que isso é diferente do que "foi combinado entre as partes, o que é vedado pela nossa legislação". Caso não seja possível adquirir as passagens, que o dinheiro pago seja devolvido, com correção monetária.
"(...) a existência do dano moral é inegável. A dor recorrente do desemparo em que se viu a autora, é incapaz de ser mensurada. (...) Conforme demonstrado, a requerida só visa o lucro e coloca a vida das pessoas em risco, sem o menor senso de responsabilidade", argumentou o advogado do consumidor lesado que pede indenização por dano moral de mais de R$ 10 mil.