Sexta-feira, 24 de janeiro de 2025
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Operação Malebolge

Justiça faz intimação em endereço errado e Defensoria se recusa a defender Fabris

Fabris e o advogado Ocimar Carneiro são acusados de sumir com documentos que comprovam fraudes na AL

Foto: Reprodução

Justiça faz intimação em endereço errado e Defensoria se recusa a defender Fabris
Após tentativas de intimação em endereço errado, o juiz Jean Bezerra, da 7ª Vara Criminal, determinou que a Defensoria Pública representasse o ex-deputado estadual Gilmar Fabris, pois ele estava sem advogado. A Defensoria se negou a defender Fabris e uma nova tentativa de localizá-lo será feita pelo Judiciário.
 
Na ação são réus Fabris e o advogado Ocimar Carneiro. Eles são acusados de sumir com documentos que comprovam fraudes na Assembleia Legislativa em setembro de 2017, quando foi deflagrada a Operação Malebolge.
 
No dia em que a operação foi iniciada, Fabris - ao saber do mandado de busca e apreensão em sua casa - fugiu com uma pasta de documentos, que depois foi entregue a Ocimar Carneiro, que a repassou para outro advogado.
 
A Operação Malebolge investigou o sistema de pagamento de "mensalinho" aos deputados estaduais pelo governo de Silval Barbosa para que fossem aprovados projetos de interesse do Executivo, além da aprovação das contas da gestão.
 
"Com vista dos autos, a Defensoria Pública declinou do encargo, postulou nova tentativa de intimação de réu e, em último caso, requereu seja nomeado defensor dativo, com fulcro no art. 263, parágrafo único, do CPP", consta nos autos sobre a negativa da Defensoria em representar o ex-parlamentar.
 
Na decisão do juiz Jean Bezerra, como Fabris continua sem advogado ele determinou uma nova tentativa de intimação, deste vez no endereço certo. Isso porque nas  tentativas anteriores ele foi procurado na Avenida José Rodrigues do Prado número 540, quando na verdade seu real endereço é na mesma avenida, mas no número 414.
 
 
 
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