Um casal alvo da Operação Tríade, de abril de 2022, tenta na Justiça a celebração de acordo de não persecução penal para se livrar de uma possível condenação. Eles são acusados liderar um esquema que fraudou, pelo menos, quatro licitações. Ele usava empresas de "fachada" para participar dos certames e simular que havia concorrência, quando na verdade o empresário iria fechar o contrato de qualquer jeito.
O pedido de acordo foi feito em 7 de novembro e o processo foi suspenso por 10 dias úteis para que o Ministério Público do Estado (MPE) e os réus possam discutir os termos do acordo que depois serão apresentados ao juiz Jean Bezerra, da 7ª Vara Criminal, para homologação.
"De proêmio a defesa pugnou pelo acordo de não persecução penal (ANPP). O magistrado disponibilizou sala separada para as partes, de modo que pudessem deliberar sobre o acordo. O parquet manifestou-se favoravelmente ao requerimento da defesa, e requereu a suspensão do feito por 10 dias para formalização do acordo", diz trecho da decisão.
Operação Tríade
Deflagrada em abril de 2022, a Operação Tríade teve como alvos três empresas que pertencem ao mesmo empresário e participaram de licitações para a compra de itens de informática na categoria micro e pequenas empresas.
Eles participaram de certames na Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), Casa Civil, Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc). Juntas as empresas ganharam licitações que somam R$ 848,7 mil. Na época da operação os envolvidos chegaram a ter R$ 440 mil bloqueados.
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