Sábado, 2 de dezembro de 2023
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Cantina de colégio militar vende salgado com larvas

Dona de lanchonete assumiu erro

Cantina de colégio militar vende salgado com larvas

Foto: Reprodução

Em troca do prejuízo, a estudante recebeu uma ficha para comprar outro produto da cantina. Com medo de a situação se repetir, ela optou por pegar um picolé. “[A dona da lanchonete] disse que era normal o queijo ficar daquele jeito. Ela até pegou uma das larvas e amassou com as mãos, dizendo que era o queijo ralado”, completou a estudante.

Depois de receberem imagens do ocorrido em um grupo de responsáveis por estudantes do CMT, os participantes relataram que outros alunos haviam passado por situação semelhante na escola.

Agora, Natielle contou ter comunicado à coordenação do colégio sobre o episódio e aguarda resposta. Ela também entrou em contato com a Ouvidoria do Governo do Distrito Federal (GDF) e com a Vigilância Sanitária.

Equívoco na venda

Dona do estabelecimento, Elizângela Gonçalves, 46, disse à reportagem que a lanchonete funciona na escola há quase um ano. Ela justificou que o salgado com larvas era de três que não deveriam ter sido vendidos no dia do ocorrido.

A suposta confusão com os alimentos teria acontecido na última terça-feira (14/11), quando Elizângela deu cinco salgados para o filho, que comeu dois e deixou os três restantes na cantina.

Dois dias depois, uma funcionária da lanchonete teria se confundido e colocado os três salgados que sobraram à venda, junto a outros produzidos para serem disponibilizados na quinta-feira (16/11). “Faço tudo pelas crianças [do colégio], mas errei nessa ocasião. Isso nunca tinha acontecido. Já me desculpei com os pais [da estudante]”, afirmou Elizângela.

Em relação à fala sobre as larvas serem queijo, a dona do estabelecimento contou que acreditava se tratar de pedaços do laticínio ralado e não derretidos durante o processo de aquecimento do salgado. Além disso, Elizângela lamentou que a mãe da estudante não tenha entrado em contato antes de denunciar o caso à coordenação.

“Asseguramos que o colégio tem como prioridade o bem-estar e a segurança alimentar dos estudantes e informamos que o Comando do CMT deu início ao processo de aplicação de sanções à empresa responsável pelos serviços”, comunicou a corporação.

“Em que pese a necessidade de cumprimento das etapas legais que o caso exige, de forma a garantir o exercício do direito de defesa e contraditório à empresa, caso necessário, o Comando do colégio não hesitará em rescindir o contrato e buscar uma nova entidade, que atenda aos padrões e às expectativas da comunidade escolar.”

A Polícia Militar acrescentou ter tomado “providências, no sentido de notificar o Conselho Regional de Nutrição e a Vigilância Sanitária [do DF], a fim de que sejam adotadas as medidas cabíveis em relação aos responsáveis técnicos pelo estabelecimento”.

O Metrópoles também entrou em contato com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), pasta responsável pela Vigilância Sanitária. O órgão informou que, assim que receber notificação oficial da PMDF, fará vistoria na lanchonete da escola.

A SES-DF completou: “Os alimentos devem ser produzidos com todos os cuidados sanitários e, principalmente, depois de prontos, ser acondicionados de forma protegida e à temperatura correta. Eles precisam estar em geladeira ou serem mantidos quentes, à temperatura de 60°C. O não cumprimento desses itens pode gerar autuação do estabelecimento”.

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