Com a inflação oficial de 2023 fechando em 4,62%, deputados estaduais e representantes do Governo do Estado passam a discutir a índice a ser aplicado para a Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores públicos do Estado. Isso porque, a Lei de Diretrizes Orçamentárias aprovada pelo Legislativo previa o pagamento de 5,86% da RGA ao funcionalismo, conforme previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para a inflação.
Na última segunda-feira, o deputado Lúdio Cabral alertou que com a inflação oficial fechando abaixo do esperado, o "zunzunzum" era de que a reposição inflacionária dos servidores 'cairia' em relação ao previsto na LDO.
Com o alerta do petista, diversos deputados da base também saíram em defesa da RGA de 5,85%. Uma comissão foi criada para para avaliar a situação junto ao Poder Executivo, que ainda não se manifestou sobre o caso.
"Os deputados estão propondo é que mantenha os 5,86% uma vez que já estava planejado isso. Não vai alterar nada para o Governo", disse o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho.
Na manhã desta quinta, antes da sessão ordinária, os parlamentares vão se reunir com secretário de Planejamento e Gestão, Basílio Bezerra, e da Casa Civil, Fábio Garcia, para debater a situação e buscar um consenso. "Eles ficaram de fazer o estudo e apresentar ontem. Vamos ter uma reunião agora antes da sessão e nós defendemos o que já estava na LDO", frisou Botelho.