Preso nesta quinta-feira (01), durante cumprimento da Operação Hades, o empresário José Clóvis Pezzin de Almeida, acusado de integrar uma quadrilha responsável pelo tráfico de drogas e lavagem de capitais em 17 estados do país, já foi preso por violência doméstica, em novembro de 2022. Na ocasião, ele foi detido no Bar 44, no bairro Duque de Caxias, em Cuiabá, por descumprir medidas cautelares.
O empresário havia sido preso após agredir a ex-namorada com socos no rosto e braço, no bairro Jardim Santa Marta. A vítima conseguiu na justiça a medida protetiva conhecida como botão do pânico.
No dia 12 de abril o empresário se entregou na Gerência Estadual Polinter, após mandado de prisão expedido no dia 27 de março. José ficou preso por 32 dias no Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC).
Sobre a operação cumprida nesta quinta-feira (01), o advogado de Pezzin, Ocimar Carneiro Campos, disse que ainda não teve acesso ao processo e que, por isso, não vai se manifestar sobre o caso.
Outra polêmica
O empresário dirigia um veículo Porsche avaliado em mais de R$ 800 mil, que acabou se envolvendo em um acidente com outro carro e deixou um motorista em coma, em Cuiabá, no dia 17 de janeiro. A suspeita, segundo a Polícia Militar, é de que Pezzin estava em um suposto racha. O caso, no entanto, ainda é investigado pela Delegacia de Trânsito.
Marlon Pezzin é um dos alvos dos 307 mandados judiciais que estão sendo cumpridos durante a megaoperação contra integrantes de duas organizações criminosas que atuavam no tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e outros crimes.
Os mandados foram expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital de Alagoas, após parecer favorável do Gaeco, do Ministério Público de Alagoas, com base nas provas técnicas apresentadas pela Dracco. As ordens judiciais estão sendo cumpridos em Alagoas e em outros 16 estados do país de forma simultânea.