Terça-feira, 8 de outubro de 2024
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ESQUEMAS E CIA

​Ex-servidora tem farmácia penhorada para pagar condenação por desvio de R$ 549 mil

Condenada e ex-presidente do Iomat trocavam cheques do órgão em factorings

Foto: Reprodução

​Ex-servidora tem farmácia penhorada para pagar condenação por desvio de R$ 549 mil
Dilma Mota Cursino, ex-coordenadora da Imprensa Oficial de Mato Grosso (Iomat), teve uma farmácia de sua propriedade penhorada para o pagamento de uma condenação de R$ 549 mil. Esse é o valor atualizado do que foi desviado dos cofres públicos, que na época era de R$ 122 mil.

O Judiciário tenta receber o valor de Dilma desde setembro de 2019, quando se iniciou a fase de cumprimento de sentença. Como o valor ainda não foi pago, a juíza Celia Vidotti, da Vara Especializada em Ações Coletivas, determinou a penhora das cotas sociais da Droga Lux Comércio Varejista, localizada no bairro Tijucal, em Cuiabá, além de uma propriedade rural em Santa Helena (GO).  

As fraudes ocorreram em 2004 e 2005 e foram realizadas por Dilma e pelo então presidente do Iomat Claudiomiro Pires Camargo. Pires extinguiu o setor de contabilidade do órgão, para que a dupla pudesse controlar a emissão das notas fiscais e os pagamentos realizados.


Clientes da Iomat que tinham débitos com a Iomat quitavam as dívidas por meio de cheques, que não eram depositados nas contas do Estado, mas recebido por meio de factorings e embolsado pelos integrantes do esquema. Mesmo sem o dinheiro ser direcionado para o órgão, os débitos eram retirados do sistema.

Em 2008 Claudiomiro foi condenado a 10 anos e 8 meses de prisão pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. Ele chegou a ser preso, mas conseguiu a soltura menos de um mês depois. Na época ficou comprovado o desvio de dinheiro em 18 cheques recebidos por Dilma e o ex-presidente da Iomat.
 
 

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