Quinta-feira, 3 de outubro de 2024
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Operação Gênesis

Justiça mantém tornozeleira de integrante de quadrilha que aplicou R$ 1 milhão em golpes

L.S.M. já havia tentado outra vez a revogação do uso da tornozeleira, mas sem sucesso.

Foto: Reprodução

Justiça mantém tornozeleira de integrante de quadrilha que aplicou R$ 1 milhão em golpes
Decisão do juiz Jean Bezerra, da 7ª Vara Criminal, manteve a tornozeleira de uma das integrantes da quadrilha alvo da Operação Gênesis, de março de 2023. O grupo aplicava golpes virtuais e causou prejuízo de mais de R$ 1 milhão em Mato Grosso e mais 12 estados. A mulher era uma das responsáveis pela "compra" de contas bancárias para o recebimento do dinheiro dos golpes.

L.S.M. já havia tentado outra vez a revogação do uso da tornozeleira, mas sem sucesso. Ela alegou que o uso do aparelho estava causando "vexame" em suas atividades de rotina. Segundo o magistrado nenhum fato novo foi apresentado nesse último pedido, além de ser um risco soltá-la tendo em vista que poderia voltar a cometer os crimes. 

"Sobre o argumento de eventual vexame supostamente causado pelo uso da tornozeleira, não o vejo como fator suficiente para gerar a revogação da cautelar por si só. Isso se dá porque eventuais transtornos gerados pelo uso do aparelho de monitoramento eletrônico são ínsitos a esse tipo de medida cautelar imposta, de modo que deve adaptá-lo ao seu cotidiano", diz trecho da decisão.

"Assim, quem mais contribui para consecução dos fatos e praticou a conduta concreta mais grave, deve, por conseguinte, ser submetido a uma medida cautelar mais severa, adequando proporcionalmente ao que cometeu e ao que se revela mais eficaz para garantir a paz pública", argumentou ainda o juiz.

Operação Gênesis

Deflagrada em março de 2023, a Operação Gênesis teve como alvo uma quadrilha especializada em crimes virtuais, além de lavagem de dinheiro. Foram encontradas vítimas em Mato Grosso, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Distrito Federal, Bahia, entre outros.

Entre os golpes aplicados estava o do perfil falso no WhatsApp e do falso intermediador de vendas. As vítimas perderam valores ente R$ 3,1 mil e R$ 311,4 mil. As investigações mostraram que o grupo tinha, pelo menos, seis núcleos diferentes, cada um com uma das funções e ações definidas pelos líderes.
 
 

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