Quinta-feira, 5 de dezembro de 2024
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GOLPE

​Empresário de VG pede indenização à empresa suspeita de 'pirâmide financeira' que movimentou R$ 226 mi

Segundo o empresário, ele foi enganado e investiu R$ 60 mil na empresa, que depois descobriu ser uma fraude.

Foto: Reprodução

​Empresário de VG pede indenização à empresa suspeita de 'pirâmide financeira' que movimentou R$ 226 mi
Um empresário de Várzea Grande entrou com uma ação na Justiça para cobrar indenização por danos materiais e morais da Aliança Online, empresa alvo de operação da Polícia Federal, em outubro de 2016, por suspeita de movimentar cerca de R$ 226 milhões com uma pirâmide financeira disfarçada de "marketing multinível".

Segundo o empresário, ele foi enganado e investiu R$ 60 mil na empresa, que depois descobriu ser uma fraude. Além da rescisão do contrato, o homem solicitou à Justiça que o valor investido seja devolvido, assim como o pagamento de R$ 20 mil de indenização por danos morais.


O processo tramita desde 2018 e nenhum dos proprietários da empresa foi localizado ainda para se manifestar na ação. Por causa disso o juiz Alexandre Elias Filho, da 8ª Vara Cível de Cuiabá, determinou a citação por edital durante 30 dias. Se nesse prazo os sócios não se manifestarem, serão julgados à revelia.

Operação Queops

A Aliança Online foi alvo da Operação Queops, da Polícia Federal por cometer crimes contra o sistema financeiro, contra a economia popular, contra a ordem tributária, estelionato e lavagem de dinheiro. A ação policial foi realizada em Palmas (TO), onde a empresa tinha sede.

Segundo as investigações, a empresa movimentou cerca de R$226 milhões entre dezembro de 2015 e abril de 2016, prometendo às vítimas lucros de até 200%. As cotas compradas pelos clientes tinham valores a partir de R$ 200. Quem entrou no começo do esquema contou à PF que em um investimento de R$1 mil o lucro era de R$84 por dia. 

Por causa das denúncias, a Aliança chegou a ter R$ 300 milhões bloqueados pela Justiça. Disfarçada de "marketing multinível" a empresa captava clientes, prometendo uma "divisão dos lucros". Os que entraram primeiro no esquema até chegaram a receber dinheiro, porém, depois de alguns meses os valores deixaram de ser pagos e os donos da empresa sumiram.
 
 
 
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