Uma moradora de Cuiabá entrou na Justiça com uma ação contra a clínica Oral Sin, na Capital, após gastar R$28,6 mil em tratamentos dentários e depois precisar refazer os procedimentos por ter ficado com sequelas e sofrer com dores constantes. A mulher pede a restituição do valor pago e ainda indenização de R$28,2 mil, o que representa 20 salários mínimos.
Segundo a cliente, ela pagou para refazer as coroas, implantes em três dentes, coroa provisória, enxertos, além de implantes nos dentes e facetas de porcelanas em sete dentes. Os exames também mostraram a necessidade de levantamento de seio maxilar, prótese total provisória e protocolo resinoso tardio na arcada superior.
Depois de pagar o tratamento, em dinheiro cartão de débito, crédito e cheque, a mulher começou os tratamentos, mas não finalizou porque a empresa faliu e fechou as portas.
Ela ficou então com dor e vários problemas como a alteração da dicção, excesso de volume, infiltração marginal e halitose.
Ao procurar a empresa não conseguiu solucionar o problema e precisou pagar novamente, desta vez por um tratamento com outro profissional. Ela pediu então a devolução do valor pago à Oral Sin, além de indenização de 20 salários mínimos pela "má-fé, o descaso com a saúde física e mental".
Ocorre que o processo ainda não andou - apesar da ação - ter iniciado em 2018 -, isso porque o dono da clínica ainda não foi localizado pela Justiça, apesar das várias tentativas dos oficiais de Justiça. Por causa disso o juiz Yalo Sabo Mendes, da 7ª Vara Cível de Cuiabá, determinou a citação por edital, por um prazo de 20 dias. Após esse período, caso não seja apresentada defesa, será nomeado um defensor público para defender o empresário.