Terça-feira, 14 de janeiro de 2025
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Operação Monte Carlo

Ação contra Silval por desvio de R$ 3,4 milhões por meio de construtoras entra na reta final

O esquema foi revelado pela operação deflagrada pela Polícia Federal em 2012

Foto: Reprodução

Ação contra Silval por desvio de R$ 3,4 milhões por meio de construtoras entra na reta final
A ação contra o ex-governador Silval Barbosa pelo desvio de R$ 3,4 milhões dos cofres públicos por meio de construtoras entra na reta final e em breve deve ser marcada a audiência de instrução e julgamento. Em decisão publicada no Diário de Justiça de 11 de junho a juíza Celia Vidotti, da Vara Especializada em Ações Coletivas determinou que as defesas apresentem os memoriais finais.  

O Ministério Público do Estado pede a condenação de Silval, do ex-secretário de Infraestrutura Cinésio Nunes de Oliveira, o ex-secretário adjunto da mesma pasta, Valdísio Juliano Viriato, Rossiane Guimarães e a Construtora Rio Tocantins por improbidade administrativa, além da devolução do dinheiro desviado do Governo por parte de Cinésio e Rossiane, já que o ex-governador e Valdísio ressarciram o erário em suas delações premiadas.


O esquema foi revelado pela Operação Monte Carlo, deflagrada pela Polícia Federal em 2012, onde foram descobertos que no programa MT Integrado foram realizadas fraudes e falsificações em processos para beneficiar a Rio Tocantins. Segundo Silval Barbosa, ele negociou os valores que seriam pagos pela construtora.

O dinheiro pago pela Rio Tocantins foi usado para pagar restos de dívidas de campanha. Em troca a empresa recebeu um superfaturamento de R$ 3,4 milhões para que fosse "descontada" a propina entregue para agilizar os pagamentos devidos pelo Estado.
 
 
 
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