Sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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CRISE NA EDUCAÇÃO

​Após ameaças por paralisação, Sintep orienta servidores a registrarem B.O contra secretário de Educação

O motivo seria a tentativa de corte de ponto dos educadores que participaram da paralisação da categoria

Foto: Reprodução

​Após ameaças por paralisação, Sintep orienta servidores a registrarem B.O contra secretário de Educação
O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) orientou os servidores nesta segunda-feira (12) a registrarem um boletim de ocorrência (BO) contra o secretário de Estado de Educação, Allan Porto. O motivo: a tentativa de corte de ponto dos educadores que participaram da paralisação da categoria na segunda. Segundo a entidade, as escolas estão recebendo a ameaça por meio de comunicado das Diretorias Regionais de Educação (DREs).

"Há pouco recebemos a informação que há por parte da DRE um comunicado para que sejam fornecidos os dados dos servidores que paralisaram. Essa ação é absurda e é assédio moral cometido por parte do Governo do Estado de Mato Grosso", afirmou o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira, em vídeo divulgado nas redes sociais.

O objetivo do comunicado, segundo o dirigente sindical, é para que com os nomes dos manifestantes seja realizado o corte do ponto, ou seja, que o educador leve uma falta e tenha descontado um dia de trabalho no salário.

"Orientamos que, ao tomar conhecimento desse documento, de imediato faça o registro do boletim de ocorrência contra o secretário de Estado de Educação e contra o agente da DRE que mandou esse comunicado. Depois, encaminhar para o Sintep/MT para que possamos fazer a representação criminal e cível desses agentes públicos que estão cometendo essa arbitrariedade", enfatizou Pereira.


A paralisação de um dia da categoria foi realizada em Cuiabá e teve como pautas a realização de concurso público para todos os cargos da carreira, valorização salarial com ganho real e ainda o fim do desconto de 14% das aposentadorias. Segundo o sindicato, já foram enviados mais de 15 pedidos de reunião com o secretário Allan Porto, mas as solicitações não foram atendidas.

"Reafirmamos que esses casos de assédio moral e abuso de poder por parte da Seduc serão duramente combatidos pelo Sintep/MT, principalmente nas instâncias judiciais. Não aceitamos que em um país democrático possam imperar essas práticas absurdas do Governo para amedrontar o trabalhador da educação no exercício legítimo da paralisação", disse ainda o presidente do sindicato.

Valdeir criticou ainda a postura do Estado, que combate as manifestações, mas não negocia com a categoria. "Se o Governo estiver tão preocupado com a paralisação, que sente à mesa e apresente propostas daquilo que tem mais de 15 ofícios apresentados e não há resposta".
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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