A colheita do algodão 2023/24 em Mato Grosso chegou a 57,35% na sexta-feira (16), com 66,29% da produção de pluma prevista já comercializada. Os números são do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Os trabalhos de colheita avançaram 13,26 pontos percentuais na semana, contudo seguem atrasados quando comparados com os 60,72% de área colhida na safra 2022/23 e a média histórica de 76,39% dos últimos cinco anos.
A região nordeste segue como a mais avançada com 67,35% da área, seguida do sudeste mato-grossense com 61,57%. Já na região noroeste as máquinas passaram por 58,69% da área total semeada nesta temporada.
No médio-norte do estado foi colhida 57,58% da extensão e no centro-sul 57,36%, enquanto no oeste 51,77%.
Comercialização avança no estado
Ao passo que a colheita de algodão caminha no estado, a comercialização também apresenta avanços, mesmo ainda estando atrás da média histórica. Até julho, o estado contava com 66,29% da produção de pluma referente a safra 2023/24 comercializada, um avanço de 3,32 pontos percentuais na variação mensal.
As vendas da pluma 2023/24, conforme o Imea, estão um pouco lentas em comparação com os 72,63% da safra 2022/23 no mesmo período. A média histórica é de 77,84% da fibra vendida.
O Imea destaca que a fibra em julho foi negociada a um preço médio de R$ 131,92 a arroba, redução de 0,41% ante junho, em decorrência da “devido à desvalorização no preço do algodão na bolsa de Nova York”.
Ainda de acordo com o Instituto, no que se refere à safra 2024/25, as negociações da pluma mato-grossense atingiram 25,74% da produção total projetada para a temporada, avanço de 2,45 pontos percentuais. Já o preço médio negociado no mês de julho fechou em R$ 133,86 a arroba, desvalorização de 1,57% ante junho.
O Imea aponta ainda que “a curto prazo, com o andamento da colheita da safra 2023/24 em MT, os preços sazonalmente tendem a seguir pressionados, devido à maior oferta de pluma no estado, o que pode limitar novas vendas”.