Domingo, 13 de outubro de 2024
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COMPRA DE VOTOS

PF prende marido de deputada, dois PMs e mais três com meio milhão em ação suspeita de compra de votos

Os seis suspeitos foram presos em flagrante logo após o saque no banco. Eles estavam divididos em dois carros, segundo a PF.

Foto: Reprodução

PF prende marido de deputada, dois PMs e mais três com meio milhão em ação suspeita de compra de votos
O empresário Renildo Lima, marido da deputada federal Helena da Asatur (MDB), uma advogada, dois policiais militares, sendo uma mulher e um homem, e outras duas pessoas foram presos pela Polícia Federal com R$ 500 mil em espécie nesta segunda-feira (9) após uma denúncia sobre compra de votos em Boa Vista.

Os seis suspeitos foram presos em flagrante logo após o saque no banco. Eles estavam divididos em dois carros, segundo a PF.

Os policiais militares, que estavam de folga, faziam a segurança particular dos envolvidos e dos bens. Eles fazem parte do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). A Corregedoria acompanha.


Na delegacia, os seis envolvidos foram autuados pelos crime de compra de votos e associação criminosa. A PF ainda não detalhou como ocorreu a ação.

O g1 solicitou posicionamento de Renildo e da esposa dele, a deputada Helena, mas eles não enviaram resposta até a última atualização.

Com a apreensão desta segunda, ultrapassa os R$ 2 milhões a quantia em dinheiro relacionada a crimes eleitorais apreendidas pela PF em menos de uma semana.

O grupo foi preso após a PF receber denúncia por meio do Disque-Denúncia Eleitoral, no número (95) 3621-4747, disponibilizado para o envio de informações relacionadas à prática de crimes eleitorais no pleito municipal de 2024.

O que diz a PM sobre a conduta dos policiais do Bope

Em nota, a PM informou que a Corregedoria "está acompanhando o caso e tomará todas as providências necessárias para o devido esclarecimento dos fatos, colaborando com a Polícia Federal para garantir que todas as medidas legais sejam adotadas no curso das investigações."

A corporação disse ainda "os policiais militares estavam em horário de folga, o que indica que as acusações sob investigação referem-se a ações realizadas fora do exercício de suas funções institucionais."
 
 

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