Candidato a prefeito de Amajari (RR), Antônio Etelvino Almeida, conhecido como Toinho da Aderr (PRD-RR), morreu na última sexta-feira (27/9), aos 66 anos, no Hospital Geral de Roraima (HGR), em Boa Vista, após não resistir aos ferimentos provocados por um atentado a tiros.
Ele estava internado desde terça-feira (24/9), quando foi baleado em um sítio a cerca de um quilômetro da sede do município de Amajari.
Toinho foi atingido por pelo menos quatro disparos, que acertaram o peito, o ombro esquerdo, o abdômen e a perna esquerda. Além dos graves ferimentos por projéteis de arma de fogo, hipercalemia (excesso de potássio no sangue) e acidose metabólica refratária constam como causa da morte.
A prefeita de Amajari e candidata à reeleição, Núbia Lima (Progressistas-RR), prestou solidariedade à família do candidato em uma publicação nas redes sociais.
“Nossos sentimentos à família e aos amigos do Antonio Etelvino Almeida, o Toinho da Aderr, neste momento difícil. Que Deus conforte o coração de todos que estão sofrendo com essa perda”, escreveu.
O atentado
De acordo com a esposa de Toinho, o ataque ocorreu enquanto ele dormia no sítio de amigos. Um homem teria invadido a propriedade, chamado por ele e efetuado ao menos 12 disparos. As informações são do G1.
O candidato foi atingido, mas ainda conseguiu conversar com a esposa antes de ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado ao hospital em Boa Vista, onde passou por uma cirurgia.
A Polícia Militar registrou o caso como tentativa de homicídio, mas até o momento ninguém foi preso. A esposa do candidato mencionou ter suspeitas sobre o autor do crime, embora o responsável ainda não tenha sido identificado.
Momentos antes do ataque, um homem conhecido como “Nego” teria visitado Toinho e feito perguntas a ele, segundo informações preliminares.
Carreira política
Toinho da Aderr concorria ao cargo de prefeito de Amajari nas eleições municipais deste ano pelo Partido Renovação Democrática (PRD), sem coligação, tendo como vice o advogado Alex Wanderley. O candidato não havia declarado bens ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Apesar de nunca ter conquistado um mandato, ele tentou se eleger vereador nas eleições de 2004, 2008 e 2012.