Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Inteligência em Agronegócios (SIA) mostrou que as propriedades rurais retiram mais carbono da atmosfera do que emitem com as suas atividades. Foram analisadas fazendas em Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, além do Uruguai.
O documento revelou que essas áreas sequestram, em média, 0,92 toneladas de CO2, o que representa 17.250 toneladas de carbono removidos da atmosfera por ano. O resultado, segundo os pesquisadores, foi obtido através de sistemas como a integração lavoura-pecuária.
Entre os fatores positivos desse método estão boas práticas como a rotação de pastagens, adubação eficiente e o uso de tecnologias diretas, assim como o plantio direto, que contribui muito para a redução de emissões e o aumento da remoção dos gases.
A pesquisa apontou ainda o potencial das fazendas para a comercialização de créditos de carbono, o que pode ser usado não só pela sustentabilidade, mas como forma complementar de aumento da renda gerada na propriedade.