Domingo, 20 de abril de 2025
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Lúdio usa bandeiras da direita para ganhar as eleições em Cuiabá

As jornalistas da Globo dizem que o petista moldou seu discurso para ganhar o público bolsonarista que segundo ela é a maioria na Capital.

Foto: Reprodução

Lúdio usa bandeiras da direita para ganhar as eleições em Cuiabá
A fala baixa e mansa do candidato petista a prefeito de Cuiabá, Lúdio Cabral foi alvo de críticas de jornalistas do programa Central das Eleições da Globo News nesta quarta-feira (23). Ao exibir o vídeo do programa eleitoral de Lúdio que diz ser a favor de temas defendidos pela Direita como Deus, Família e Agronegócio, as jornalistas da Globo dizem que o petista moldou seu discurso para ganhar o público bolsonarista que segundo ela é a maioria na Capital.

"Esse candidato para você, é um candidato de direita ou esquerda? Se você falou de direita, você errou. Esse é um candidato de esquerda. Esse é um candidato petista. Ele está 28 anos no PT, começou no movimento estudantil(...) e lá ele se aliou ao agronegócio", explica Natuza Nery.

A jornalista Julia Duailibi disse que a mudança de discurso de Lúdio acontece porque Cuiabá é uma cidade bolsonarista.

"Cuiabá é uma cidade que está super com Bolsonaro, Ele ganhou um dos maiores percentuais em 2022 mais de 60% de votos lá, então o discurso tem que ser moldado para o público", explica Julia.

No final, Natuza chama Lúdio de ‘picolé de chuchu’. 

"Ele é quase um picolé de chuchu(…) ele lembra mesmo o Geraldo Alckmin[vice-presidente da República], essa figura que fala baixo, fala manso”, conta a jornalista da Globo. A expressão é usada para se referir, geralmente de forma pejorativa, a algo ou alguém sem graça ou sem gosto. 

O apelido foi dado ao atual vice-presidente da República Geraldo Alckmin e também foi feito pelo presidente Lula em 2014, quando o próprio Lula disse que Alckmin não assumia responsabilidade pelos problemas de São Paulo e "não era à toa" que tinha esse apelido: 

"Não é à toa que esse governador tem apelido de picolé de chuchu porque é uma coisa insossa, como comida sem sal. Ele nunca fala nada grave do Estado. Se tem problema, é com o governo federal ou prefeitura", comentou na época.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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