A dívida pública federal (DPF) cresceu 1,80% e fechou em R$ 7,072 trilhões em outubro, o que representa uma elevação nominal (quando o valor não é ajustado pela inflação) em comparação a setembro, quando estava em R$ 6,947 trilhões.
Os dados estão no relatório mensal da dívida pública federal (RMD) publicado, nesta sexta-feira (29/11), pela Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda.
Com esses dados, a DPF encerrou o mês de outubro dentro dos limites previstos no Plano Anual de Financiamento (PAF), com variação de R$ 7 trilhões a R$ 7,4 trilhões no ano.
A DPF é a dívida contraída pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal. As principais formas de classificá-la são: quanto à forma utilizada para o endividamento e quanto à moeda na qual ocorrem os fluxos de recebimento e pagamento da dívida.
Já a dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) fechou o mês em R$ 6,748 trilhões, representando alta de 1,62%. Enquanto a dívida pública federal externa (DPFe) foi de R$ 325,22 bilhões, com elevação de 5,82%.
Colchão da dívida pública federal
A reserva de liquidez (colchão) da dívida pública — recursos presentes na Conta Única do Tesouro Nacional (CTU), no Banco Central (BC), para pagar a DPF — apresentou crescimento em outubro em relação a setembro.
O colchão teve uma elevação de 4,81% em outubro, passando de R$ 784,69 bilhões para R$ 822,42 bilhões. Atualmente, o valor em caixa é suficiente para quitar 6,86 meses de vencimentos de títulos.
Em setembro, o montante poderia pagar 7,27 meses de vencimentos à frente.