Domingo, 16 de fevereiro de 2025
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CRIME ORGANIZADO

​Deputada afirma que MT tem 40 mil membros de facções e apenas 7 mil policiais militares

A parlamentar classificou ainda a Segurança Pública do Estado como a "pior área de Mato Grosso”.

Foto: Reprodução

​Deputada afirma que MT tem 40 mil membros de facções e apenas 7 mil policiais militares
Com aumento da violência por causa das facções criminosas, Mato Grosso enfrenta vários problemas em relação à segurança pública. A questão é alvo de preocupação da deputada estadual Janaina Riva (MDB), que afirmou à imprensa que o estado tem 40 mil faccionados e somente 7 mil policiais militares para esse enfrentamento.

"Nós temos quase 40 mil faccionados, segundo pesquisas. É lógico que não é oficial, porque ser faccionado não é algo permitido, participar desse mundo crime.  Mas o que acontece? Hoje, no Estado, não chegamos a ter, se não me engano, 7 mil militares, na ativa. Então, olha a diferença, a disparidade sobre o número de faccionados", afirmou à imprensa.

A parlamentar classificou ainda a Segurança Pública do Estado como a "pior área de Mato Grosso”. Entre os índices negativos encontrados no estado estão as mortes em guerra de facções, especialmente na região Norte de Mato Grosso. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública quatro facções atuam no estado: Comando Vermelho (CV), Primeiro Comando da Capital (PCC), Tropa Castelar e Bonde dos 40.


Para Janaina, a situação melhorou com o aumento das câmeras de monitoramento do programa Vigia Mais. No entanto, para ela a ação ainda é insuficiente para conter a criminalidade. "Eu acho que as câmeras são importantíssimas, o governo já melhorou muito o sistema, a gente tem que reconhecer isso, já automatizou, já melhorou muito. Mas, ainda é insuficiente por conta do volume de crescimento hoje econômico dentro do Estado que faz que seja atrativo para criminosos".

"Na minha opinião, o lado humano, de mais efetivo, de mais investimento no policial, trabalhar melhor o preventivo, eu acho que nós deixamos a desejar. E eu digo nós, porque a Assembleia também vota o orçamento todo ano. Então, por alguma razão, eu vejo que a Segurança ficou para trás", enfatizou.
 
 
 
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