Líder político dentro do União Brasil, o deputado estadual Júlio Campos criticou a possibilidade do rompimento do contrato com o consórcio que realiza as obras do BRT (ônibus de trânsito rápido em inglês) em Cuiabá e Várzea Grande. "É sinal de que não querem resolver o problema de transporte urbano de Cuiabá e Várzea Grande".
Júlio classificou a possível decisão como "loucura". Apesar da oposição do parlamentar à ideia, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) recomendou o rompimento do contrato por causa dos constantes atrasos na obra, que não atingiu nem 20% de conclusão.
"Eu acho que é uma loucura. Calma aí. Você viu o que aconteceu com o Pedro Taques. Resolveu romper o contrato do VLT [veículo leve sobre trilhos]. O que aconteceu? Parou a obra. O Estado de Mato Grosso pagou um prejuízo de R$ 1,1 bilhão jogado fora. Destruíram todo o equipamento que tinha aí", alfinetou.
"Destruíram tudo o que estava pronto. Não concluíram a obra [do VLT] e inventou-se o BRT. Agora que o BRT está caminhando, já vai fazer novo rompimento. Eu sou contra", enfatizou.
O deputado federal ainda reforçou que o rompimento trará novos transtornos para a população. "Será que Cuiabá aguenta mais quatro anos de obra paralisada?".