Sexta-feira, 28 de março de 2025
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LEI ANTI-ORUAM

Vereador quer proibir que Prefeitura financie eventos com artistas que defendem o crime

A ideia é proibir o financiamento público de artistas que tenham músicas e apresentações que façam apologia ao crime organizado, tráfico e uso drogas, além da sexualização excessiva.

Foto: JLSIQUEIRA/ALMT

Vereador quer proibir que Prefeitura financie eventos com artistas que defendem o crime
O projeto de "Lei Anti-Oruam", que quer proibir que o Poder Público financie eventos, pode ganhar força em Cuiabá e ser votado na Câmara de Cuiabá. Esse é o objetivo do vereador Rafael Ranalli (PL), que pretende levar para a Câmara de Cuiabá a discussão.

A ideia é proibir o financiamento público de artistas que tenham músicas e apresentações que façam apologia ao crime organizado, tráfico e uso drogas, além da sexualização excessiva. O movimento ficou conhecido como "Lei Anti-Oruam" por combater o show do rapper Oruam, filho líder do Comando Vermelho no Brasil Marcelinho VP e que defende a libertação do pai.

O movimento começou em São Paulo, com a vereadora Amanda Vettorazzo (União-SP), que mencionou o rapper durante a defesa do seu projeto na Câmara de São Paulo. Depois disso ela começou a receber ameaças de morte e de estupro dos fãs de Oruam.


No país, segundo Vettorazzo, mais de 80 municípios já debatem projetos semelhantes, que tem o apoio em Mato Grosso dos deputados federais José Medeiros (PL) e Rodrigo da Zaeli (PL).

"Esse moleque, rapper, funkeiro, chame como quiser, ele só faz músicas de apologia ao crime organizado, sexualização e abuso de crianças. A vereadora Amanda Vettorazzo, de São Paulo, lançou essa legislação e convocou todos os vereadores de direita a lançar esse projeto. E aqui em Cuiabá em encampei o Projeto Anti-Oruam", afirmou Ranalli.

"A gente proíbe que municípios como Cuiabá tragam cantores que tenham essa predileção por gostos musicais duvidosos, que incentivem e façam apologia ao crime organizado. Essa lei vai passar por essa Casa e conto com o apoio de todos os colegas. Dos colegas que não gostam de bandidos e vagabundos, espero que esses colegas me apoiem", enfatizou.
 
 
 
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