Seis nomes na política mato-grossense já manifestaram publicamente o interesse em se candidatar ao Senado em 2026. A lista tem deputados, ministro, ex-prefeito, produtor rural e até o governador Mauro Mendes (União), que tem realizado articulações políticas tendo em vista as próximas eleições.
Se as previsões se cumprirem, Mauro deve deixar o cargo em março de 2026, para poder concorrer ao Senado, deixando o Estado nas mãos do vice, Otaviano Pivetta (Republicanos), que irá disputar o Governo.
Além de Mendes, outro nome que tem tudo para vir forte na concorrência é a deputada estadual Janaina Riva (MDB), que tem a seu favor o apoio que o pai, o ex-deputado estadual José Riva, tem no interior de Mato Grosso.
Quem também já manifestou o interesse em uma das duas vagas ao Senado que serão abertas no próximo ano é o deputado federal José Medeiros (PL), que terá o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o que pode trazer uma grande quantidade de votos, tendo em vista a popularidade ao ex-presidente no estado.
Outro cotado é o ex-prefeito de Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá) e ex-deputado estadual José Carlos do Pátio (PSB), que já está andando pelo estado em busca de aliados. Entre seus apoiadores está o deputado estadual Lúdio Cabral (PT), além da possibilidade do aval do presidente Lula (PT).
O produtor rural Antônio Galvan (DC), que chegou a concorrer ao Senado em 2022, também se mostrou pronto para uma nova disputa, mesmo estando em uma sigla. Além das manifestações contra o presidente Lula, Galvan ficou conhecido por apelidar o agora senador Wellington Fagundes (PL) de candidato "melancia", por ser verde (bolsonarista) por fora e vermelho (petista) por dentro.
Na lista estão também dois senadores que não planejam perder o poder. É o caso de Jayme Campos (União) e Carlos Fávaro (PSD), que está como ministro da Agricultura e Pecuária, mas quer voltar ao Senado em 2026.
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