Domingo, 23 de março de 2025
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OPERAÇÃO

'Foi obra do Divino Espírito Santo?', acusa Taques sobre suposto vazamento de operação

"A sociedade mato-grossense precisa saber quem vazou essa operação. Foi coincidência? Foi obra do Divino Espírito Santo?", afirmou Taques em vídeo divulgado em suas redes sociais na quinta-feira.

Foto: Reprodução

'Foi obra do Divino Espírito Santo?', acusa Taques sobre suposto vazamento de operação
A exoneração do segurança do governador Mauro Mendes (União), Wailson Ramos, um dia antes de ele ser preso na Operação Office Crime - Outra Face, nesta quinta-feira (6), foi alvo de críticas do ex-governador Pedro Taques (SC), que acusa o gestor de ter recebido informações privilegiadas sobre o caso. O militar é suspeito de participar da morte do advogado Renato Nery, em julho de 2024.

"A sociedade mato-grossense precisa saber quem vazou essa operação. Foi coincidência? Foi obra do Divino Espírito Santo?", afirmou Taques em vídeo divulgado em suas redes sociais na quinta-feira. 

Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Comunicação (Secom) afirmou que o caso foi apenas uma coincidência, já que a demissão foi pedida em 27 de fevereiro, mas só foi formalizada na última quarta-feira (5) por causa do Carnaval.


"Um dos policiais presos fazia parte da Casa Militar do Governo do Estado de Mato Grosso. Estava na segurança do governador e um dia antes da operação foi exonerado. Isto é estranho. O governador tem que responder sobre isso. Coincidência? Não existe coincidência. Alguém vazou esta importante operação", alfinetou Taques.

"Eu já fui governador por quatro anos. Me vazaram uma informação sobre uma operação, eu não tenho direito como governador de tomar conhecimento de operação da polícia. O que eu fiz? Imediatamente liguei para o desembargador Orlando Perri, relator do caso e disse a ele que a operação foi vazada e coloquei isso no papel, mandei para o presidente do Tribunal de Justiça", argumentou ainda o ex-governador no vídeo.

Apesar das críticas, Taques afirmou no post que o caso é isolado e que existem "bons policiais" no Estado. "Devo a minha vida à Polícia Militar. Fiquei 10 anos com escolta. Não podemos generalizar policiais militares sérios que exercem sua atribuição, combatendo a criminalidade no nosso estado. A estes policiais militares presos deve ser dado o direito ao amparo da defesa, o contraditório sem pré-julgamento".
 
 
 
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