Os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) mediaram um acordo de R$ 35 milhões para que os ônibus do transporte coletivo não parem em Cuiabá. O valor corresponde a dívidas antigas do município e será parcelado para que a Prefeitura consiga um prazo para a quitação.
A primeira parcela deve ser paga em 22 de abril, como forma de pôr fim ao risco de suspensão e apreensão de ônibus por causa dos débitos acumulados pela Prefeitura por falta de repasses.
"Com a repactuação, asseguramos a continuidade do transporte coletivo, preservando o interesse da população. Atuamos como mediadores para construir soluções viáveis, que respeitem a capacidade financeira do município e evitem prejuízos maiores para o cidadão", afirmou o presidente do TCE, Sérgio Ricardo.
Para o representante da Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos (AMTU), a medida favoreceu os dois lados e irá garantir que a população não fique desasistida. "Quando você faz um acordo, tem que ter segurança. Evitar a via judicial, que se arrasta por anos. Isso é um sinal de muita maturidade".