Nesta segunda-feira (12/5), a emissora pública japonesa NHK noticiou que a Nissan vai demitir mais de 10 mil pessoas em todo o mundo, elevando o número de cortes em massa para cerca de 20 mil ou 15% de sua força de trabalho. A Nissan não comentou sobre o assunto ao ser questionada pela Reuters.
A empresa deve informar na próxima terça-feira (13/5), os resultados do ano comercial que terminou em março deste ano. Por causa dos encargos, a Nissan alertou em abril que provavelmente registraria um prejuízo líquido recorde de 700 bilhões a 750 bilhões de ienes (US$ 4,74 bilhões a US$ 5,08 bilhões).
O presidente-executivo da Nissan, Ivan Espinosa, está reorganizando as operações da empresa e afirmou que a empresa estava considerando medidas adicionais. Ele assumiu o cargo de Makoto Uchida como no mês passado.
Eles tinham mais de 133 mil funcionários em março de 2024 e informaram que em novembro do mesmo ano iriam cortar 9 mil empregos e reduzir a capacidade global em 20%.
A empresa ainda declarou que iria fechar uma fábrica na Tailândia até junho e mais outras duas. A Nissan informou, na semana passada, que tinha batido o martelo em reação a um plano para construir uma fábrica de US$ 1,1 bilhão, para a qual receberia subsídios do governo, para baterias de veículos elétricos na ilha de Kyushu, no sudoeste do Japão.
.jpg "(Foto: Divulgação)")
