Domingo, 22 de junho de 2025
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INVESTIGAÇÕES

Irmão de dono de empresa de formatura tentou esconder provas para dificultar a investigação

O irmão de Marcos foi flagrado retirando 23 cartões de memória da empresa um dia antes do fechamento, em janeiro deste ano.

Foto: Reprodução

Irmão de dono de empresa de formatura tentou esconder provas para dificultar a investigação
Nas investigações que deram origem à Operação Ilusion nesta semana foram encontrados indícios de que o irmão de Marcos Júnior Alves do Nascimento tentou esconder provas para dificultar investigações para apurar o golpe. Ele e a companheira, Eliza Severino da Silva, causaram um prejuízo de mais de R$ 7 milhões ao fecharem a empresa e deixarem mais de 40 turmas sem formatura.

O irmão de Marcos foi flagrado retirando 23 cartões de memória da empresa um dia antes do fechamento, em janeiro deste ano. Apesar da defesa alegar que o objetivo era imprimir as fotos, segundo a Polícia Civil na verdade eles queriam esconder as provas para se prevenir de futuras investigações.

"A retirada dos cartões não foi para impressão, como alegaram. Foi claramente uma ação para esconder provas, dificultar a responsabilização penal e impedir que as vítimas recuperassem seus materiais", diz trecho da decisão que autorizou a operação.


Além da retirada dos cartões, o casal de empresário realizou ainda outras manobras como a troca de senhas, bloqueio de plataformas digitais, sumiço e apagamento de arquivos para atrapalhar o acesso das vítimas às provas sobre os serviços contratados e pagos.

Depois de fechar a empresa, o casal tomou rumos diferentes para sair de Cuiabá. Ele foi para a Paraíba, onde continuava trabalhando na mesma área através da empresa Vini Produções. Já a mulher se mudou para o Paraná onde abriu uma nova empresa. 

"Eles sabiam que não iam entregar nada. Mesmo assim, seguiram recebendo dinheiro das turmas e, de forma criminosa, esconderam a real situação da empresa", consta ainda na decisão.
 
 
 
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