Domingo, 22 de junho de 2025
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DECISÃO JUDICIAL

Justiça nega cassação de prefeito acusado de comprar votos de evangélicos

Segundo a candidata que perdeu a eleição, Luzia Carrara (PL), Bortolini teria feito doações de materiais de construção como madeira para a construção da residência.

Foto: Reprodução

Justiça nega cassação de prefeito acusado de comprar votos de evangélicos
Uma decisão da juíza Paula Pinheiro, da 23ª Zona Eleitoral de Colíder (650 km ao norte), negou a cassação do prefeito de Nova Santa Helena (622 km ao norte de Cuiabá), Paulinho Bortolini (União). Ele era acusado de comprar votos de fiéis de uma igreja evangélica.

Eleito com mais de 80% dos votos válidos, Paulinho respondia por ter supostamente comprado votos durante um mutirão para a construção de uma casa realizada pela igreja Congregação Cristã, em julho de 2024.

Segundo a candidata que perdeu a eleição, Luzia Carrara (PL), Bortolini teria feito doações de materiais de construção como madeira para a construção da residência. O fato foi confirmado por vídeos de um dos "irmãos" da igreja, que é a mesma que o prefeito frequenta.


A decisão da magistrada seguiu o parecer do Ministério Público Eleitoral (MPE), que entendeu que as provas apresentadas no processo são frágeis para comprovar a compra de votos. E ainda que as alegações da candidata que perdeu o pleito não foram confirmadas pelas testemunhas.

"As testemunhas ouvidas foram uníssonas ao negar qualquer conotação eleitoral ao ato praticado. Confirmaram que não houve menção a voto, política ou candidatura, tampouco agradecimento público na Congregação ou influência na imagem positiva do réu", diz trecho da decisão.
 
 
 
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