Terça-feira, 24 de junho de 2025
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Operação Tiger Hunt

Influenciador preso por esquema de jogos ilegais e lavagem de dinheiro fez propaganda do 'tigrinho' horas antes de operação em MT

Segundo a Polícia Civil, Luiz Gustavo faz parte do grupo investigado por crimes como lavagem de dinheiro, extorsão, estelionato, falsidade ideológica e exploração de jogos de azar.

Foto: Reprodução/Instagram

Influenciador preso por esquema de jogos ilegais e lavagem de dinheiro fez propaganda do 'tigrinho' horas antes de operação em MT
O influenciador digital Luiz Gustavo Almeida, de 26 anos, foi preso nesta segunda-feira (9) durante a Operação Tiger Hunt, deflagrada pela Polícia Civil em Cáceres (MT), a 220 km de Cuiabá. Segundo a Polícia Civil, ele faz parte do grupo investigado por crimes como lavagem de dinheiro, extorsão, estelionato, falsidade ideológica e exploração de jogos de azar.

A última publicação do influenciador, antes da prisão, foi uma propaganda temporária em que ele aparece mais uma vez "apostando" no jogo. Ele também publicou fotos em uma área de lazer e uma imagem com dizeres religiosos.

O g1 tenta localizar a defesa de Luiz Gustavo.

Com perfil verificado no Instagram e cerca de seis mil seguidores, Luiz Gustavo se apresenta como investidor esportivo e gamer profissional. Entre as postagens estão fotos com veículos de luxo e registros de viagens, além de conteúdos que destacam supostos ganhos com jogos de azar, especialmente o chamado “jogo do tigrinho”.


Operação Tiger Hunt

Segundo a Polícia Civil, o grupo usava influenciadores para promover plataformas ilegais de apostas. A estratégia envolvia vídeos em que os influenciadores exibiam ganhos rápidos e altos com apostas de baixo valor, incentivando seguidores a participar.

A investigação aponta ainda que a organização criminosa “comprava” CPFs de pessoas em situação de vulnerabilidade por valores entre R$ 50 e R$ 100. Com esses dados, criavam contas bancárias digitais para utilizar em sites de apostas. O grupo também é suspeito de utilizar empresas das quais são sócios para lavar dinheiro.

Ao todo foram cumpridas 21 ordens judiciais, sendo quatro mandados de prisão, cinco de busca e apreensão, além de sequestro de bens móveis e imóveis, quebra de sigilo bancário e sigilo telefônico, e suspensão das atividades econômicas das empresas.
 
 
 
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