O possível aumento de seis deputados estaduais na Assembleia Legislativa (AL) de Mato Grosso custará aos cofres públicos mais R$ 22 milhões ao ano. Essa mudança na composição do Parlamento estadual depende ainda da aprovação na Câmara dos Deputados e da sanção do presidente Lula (PT).
A AL ganhará mais seis parlamentares caso seja permitido o aumento do número de deputados federais para Mato Grosso, de 8 para 10. E, proporcionalmente, a cada um deputado federal a Assembleia tem direito a três deputados estaduais.
Entre os estados que irão "ganhar" mais deputados federais, Mato Grosso é que terá o maior custo, justamente por causa dos altos valores de salários e benefícios. No Amazonas as duas novas cadeiras custarão R$ 17 milhões ao ano e no Rio Grande do Norte R$ 15 milhões.
A alteração no número de deputados federais já foi aprovada pelo Senado e agora volta para a Câmara. Para que a escolha do Congresso Nacional tenha validade, o projeto precisa ser sancionado pelo presidente até a próxima segunda-feira (30).
Caso não haja essa sanção dentro do prazo, a redistribuição das cadeiras será feita pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que poderá fazer com estados tenham o número de deputados federais reduzidos. A proposta que tramita no Congresso não reduz nenhuma cadeira, mas aumenta de estados como Mato Grosso, Amazonas e Rio Grande do Norte.