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GILSON NASSER

12/02/2024 - 14:25 | Atualizada: 13/02/2024 - 11:51

Sem indiciamento, MP defende retirada de tornozeleira de empresária

O promotor de Justiça, Samuel Frungilo, se manifestou favorável a retirada das medidaas cautelares impostas à empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo. Ela chegou a ser apontada e presa como mandante da morte do empresário Roberto Zampieri em 5 de dezembro de 2024, todavia, com o decorrer da investigação não foram colhidas provas suficientes para indiciá-la.

Maria Angélica já estava em liberdade quando houve indiciamento dos outros réus por parte da Delegacia de Homicídios e Porteção a Pessoa (DHPP). Contudo, cumpria medidas cautelares  como o uso de tornozeleira eletrônica e proibição de mudar de endereço sem autorização judicial. Ela também teve o passaporte apreendido e a suspensão do certificado de registro de colecionamento de armas de fogo, tiro e caça (CAC).

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Diante do não indiciamento, a defesa da empresária ingressou com pedido de revogação das medidas cautelares. Antes de emitir uma decisão, o juiz da 12ª Vara Criminal de Cuiabá pediu parecer do Ministério Público.

Ao defender a revogação das cautelares, o promotor destacou a ausência de indiciamento da empresária, por conta de "elementos de convicção que vinculasse a mesma aos indiciados já denunciados". "Ante o exposto, manifesta-se o MP favorável à revogação das cautelares outrora impostas", conclui o membro do MPMT.

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INDICIAMENTO 

Três pessoas - Antônio Gomes da Silva, Hedilerson Barbosa e o coronel do Exército, Etevaldo de Vargas - identificadas durante as investigações como autoras do crime foram indiciadas pelos crimes de homicídio duplamente qualificado pela traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido e também por ter sido praticado mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe.

Os indiciados são o executor, o executor auxiliar e o financiador e intermediário do crime. Os três estão presos em Cuiabá.

Apontada como mandante no início das investigações, a empresária Maria Angélica Gontijo não foi indiciada por falta de provas mais contundentes contra ela.
 
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