Assembleia Legislativa exonera ex-CEO da Unimed Cuiabá preso em operação da PF
Contratado da Assembleia Legislativa, o ex-CEO da Unimed Cuiabá, Eroaldo de Oliveira, foi exonerado nesta quarta-feira (30) após ter sido preso na Operação Bilanz, da Polícia Federal. Na Casa de Leis, onde foi contratado em agosto deste ano, ele tinha salário de R$ 13,2 mil.
Eroaldo e mais cinco pessoas que faziam parte da gestão da Unimed Cuiabá entre 2019 e 2023 foram presos. Segundo a PF, foram encontrados indícios de ilegalidades nos setores financeiro e administrativo, incluindo a apresentação de documentos com graves irregularidades contábeis que foram apresentados à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Os presos na operação são suspeitos de causar um rombo de R$ 400 milhões na cooperativa, enquanto o balanço da gestão mostrava que havia sobra de dinheiro em caixa. As ilegalidades também ocorriam no pagamento de fornecedores.
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Além do ex-CEO, também foram alvos da ação da PF o ex-presidente Rubens Carlos de Oliveira Júnior, a ex-superintendente administrativa financeira Ana Paula Parizzotto, a advogada Jaqueline Larréa, a contadora Tatiana Bassan e a também ex-diretora administrativa financeira Suzana Palma.
Em entrevista ao site Folha do Estado, o advogado Marlon Latorraca, que representa Rubens e Suzana, classificou a prisão como "extrema e precipitada" e que os dois colaboram "com a perícia para apurar a veracidade desse déficit". O jurista também disse que acredita que a detenção provisória será revertida.